sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Algumas palavras para ti


Eu sempre gostei de palavras. Palavras, frases, definições e longas descrições sempre me fascinaram. Nunca fui uma pessoa de silêncios. Gosto das coisas às claras e bem ditas. Falar sempre me ajudou a me entender e a entender o mundo. Por isso também amo ler e escrever, tudo na minha eterna tentativa de explicar a vida e os acontecimentos dos mais variados.
Até que tu chegaste. Com tanto em comum comigo, com uma forma de pensar e ver a vida e o mundo tão semelhantes como eu nunca pensei que seria possível até, mas com esse jeito calmo, com esses longos olhares e longos silêncios. E eu gostei dos nossos silêncios. Minha persistente necessidade de falar foi se abrandando.
E foi ficando difícil encontrar palavras para ti. Formar frases e fazer as longas descrições que sempre me fascinaram sobre nós e o quão incrível é ter te encontrado parece um tanto quanto limitador, pequeno demais para descrever a intensidade do nosso encontro... As palavras me escapam, não são suficientes. Qualquer coisa que eu diga parece que não será suficiente para descrever o que eu quero, seria como impor limites para algo que é muito mais livre e pleno.
É, acho que está aí uma boa palavra: plenitude. É como tu me fazes sentir e eu quero muito mais disso.
Uma vez eu te disse que não queria fazer promessas, que não acho certo prometer a alguém um futuro que não sabemos se virá ou não, se será ou não como pretendemos, que somente poderia te oferecer o meu presente. Acho que é mais maduro pensar assim, mas te digo que estar contigo é uma das melhores coisas que descobri e espero de coração que a vida me permita desfrutar da melhor companhia, a tua. No que depender de mim, farei o possível para aproveitar as oportunidades que tivermos e criar as oportunidades que estiverem ao meu alcance. Te ofereço a minha paciência, a minha vontade e a minha esperança.


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