Eu já ouvi de amigos a declaração: “Adri, tu é muito cara de pau!”. O que tenho a dizer em minha defesa? Nada, só que sou mesmo! Também já ouvi que é muito bacana a forma aberta como falo o que penso sem medo de me expor. Acho que já causei admiração por isso até, de uma forma muito positiva. Porque nem de contar as minhas vergonhas eu tenho vergonha! Não tenho problema em contar os micos da vida se for para divertir as pessoas de quem eu gosto.
Na verdade, tudo isso é apenas uma consequência da forma que escolhi viver a minha vida: nunca deixar de fazer ou dizer o que eu tivesse vontade por medo de passar vergonha ou do que as outras pessoas vão pensar. Acho que isso simplifica bastante as coisas.
A gente faz o que dá vontade, sem se preocupar com a reação das outras pessoas ao que falamos ou fazemos, sem medo de parecer bobo. Afinal, não temos nenhum domínio sobre as ações e reações das outras pessoas, isto é uma escolha delas. Por que haveríamos de nos preocupar com aquilo sobre o qual não temos nenhum poder? Por experiência, deixar as pessoas desconcertadas é divertido! Claro que alguns micos são a consequência natural, mas tanto faz, melhor do que passar vontade.
O melhor que podemos fazer é… bem, é oferecer o nosso melhor e torcer para sermos bem interpretados, torcer para que nosso comportamento inconsequente seja visto com a graça que queremos passar. E nos divertir com isso! Com a certeza de estar sendo sincero consigo mesmo. Acredito que agir dessa maneira dá uma leveza que somente as pessoas realmente autênticas (me achei agora) experimentam. O jeito é aproveitar e rir de si mesmo se for o caso.
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